A Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidaria acontece toda as quintas-feiras da semana. Às duas horas da tarde até às oito horas da noite, a feira ocupa as ruas centrais de Iporá. Silda Lorena, articuladora do núcleo Médio Araguaia, fala sobre o processo de criação e a importância do comercio de agricultura familiar e economia solidaria.

 

   A feira foi criada dentro do processo da Política Territorial. A partir da articulação dos grupos e dos diálogos tomados, os membros desenvolveram e chegaram à conclusão de que era necessário criá-la, não apenas para comercializar, mas para trocar informações, saberes, convívio. Sem saber ao certo a idade da feira, Silda conta como já é possível vê-la como algo consolidada. 

 

   Se tornando uma das feiras mais importantes de Iporá, ela é a única que a maioria das bancas, 99%, vende produtos locais ou regionais. São agricultores e agricultoras familiares, às vezes produtoras urbanas, mas os produtos artesanais, caseiros e da agricultura familiar predominam. 

 

   A ocupação desse espaço também se tornou importante, porque, como te falei, esse projeto foi fortalecido a partir da Política Territorial. Inclusive o prédio que é um anexo da feira coberta, ele foi construído e equipado. Lá temos balanças, câmaras frias, freezers, vários tipo de equipamentos que são necessários para um centro de comercialização de agricultura familiar. Então a ocupação do espaço se tornou, de certa forma, necessária e importante para dar esse suporte para os  agricultores familiares. 

 

   Quem comercializa na feira são as pessoas do Território Médio Araguaia. Temos o pessoal de Iporá, Moiporá, Diorama, Palestina, de Caiapônia, Arenópolis e Amorinópolis de Goiás.