Aqui, estamos!
Da redação
A terra então, segundo a família, é independência. Na cidade, segundo eles, havia pouco ganho e sempre alguém a mandar. No campo, eles trabalham para eles mesmo, não se submetendo ao mandato de outros. Mas acima de tudo, no campo há fartura, há liberdade, há trabalho coletivo, compartilhado e há agricultura familiar.
O portal será mantido para amplificar e visibilizar as ações de grupos e instituições de produtores e produtoras familiares de modo geral e parceiras/os, com enfoque na vida, as ações, a cultura, a medicina popular, as experiências agroecológicas de controle de pragas e doenças nos plantios. Portanto, aberto às pessoas e instituições que veem sentido nesse modo de ver e viver o(no) mundo.
O portal é uma ferramenta nova e importante inserido no projeto financiado por emenda parlamentar do deputado federal Rubens Otoni, parceiro de longa caminhada! A execução do projeto ocorre em parceria com a FIC/UFG/Fundação RTVE e, também, em forma de extensão universitária.
Ao projeto estão vinculadas, ainda, sete (7) organizações de agricultores familiares - tanto da Agricultura tradicional quanto de assentamentos rurais de Iporá, Caiapônia, Bom Jardim, Aragarças, Moiporá e Baliza. Como se sabe, é importante legado da política territorial que prevaleceu nos governos petistas, quando o Ministério do Desenvolvimento Agrário surgiu para operar políticas de desenvolvimento para o meio rural no Brasil todo.
Atualmente, associações, cooperativas e grupos informais, incluindo extrativistas, atuam para manter viva a articulação territorial de assentados da reforma agrária e agricultores tradicionais. A principal iniciativa visa investir na organização produtiva, priorizando a agroecologia, e comercialização dos produtos da agricultura familiar.
Assim, fortalecer o território como uma experiência viva, espaço diverso, sustentável e com gente! Esse esforço tem sentido, quando se observa o desprezo da maioria dos gestores, incluindo os municípios, quanto às demandas dos agricultores familiares. O portal se propõe fortalecer essa luta pela visibilidade, atenção e prioridade nas políticas públicas gerais, a começar pelas prefeituras. O ano é adequado e propício! Sigamos em frente e de mãos dadas, portanto!!!